São Paulo, 14 de setembro de 2013

Sômtica

A Teoria da Música Quântica.

Por: Moisés Silva Pereira

                A arte de usar o som em harmonia com a pura matemática clássica, é muitas vezes considerada uma dadiva de Deus. A música na mais pura essência, traz consigo o despertar de sentimentos providos da experiência da vida de cada ser humano por gerações. 

Quando um ser vivo é capaz de distingui um som de outro e atribuir a cada som uma ação, é marcado no seu inconsciente o que aquele conjunto de informações represento no seu cotidiano. Se um som grave é apresentado com um estímulo agressivo, logo, todo som grave será lembrado como algo agressivo. Mas se for com estímulo calmo, será atribuído como passivo.

 Isso acontece para todos os sons perceptíveis pelo o homem o por qualquer ser vivo na física clássica. Porém no universo quântico algo extraordinário acontece. A própria teoria quântica que dar início a uma viagem no mundo de incertezas, apresenta um ponto em comum entre todo o universo, o chamado emaranhamento das cordas quânticas.  A qual nos diz que uma partícula x afeta a y, e a y, afeta a x, mesmo se elas estiverem a centenas de quilometro de distancia uma da outra.

Assim como a luz, eu acredito que o som também pode ser considerado como partículas, a qual eu darei o nome de sômticas, “partículas sonoras quânticas”. E assim surge início a teoria da música quântica, mas com uma visão unificada do conceito de o que vem ser a música. O som em harmonia.

No ano de 1992, sentir uma paixão pela a música ao ver personagens como Renan e Cabo Edson, tocando violão como mestres.  Foi assim que despertei a vontade de aprender mais sobre música. Em 1993, Cabo Edson me emprestou um violão e um método chamado violão Sem Mestre. Em 1994, comecei a compor músicas, e já usava todos aqueles acordes que aprendi com o Sem Mestre. Em 1995, quando ganhei meu primeiro violão, dei início ao estudo da teoria dos acordes, e iniciei minha corrida pela a criação de novas notas musicais. Tentei descobrir novos acordes para violão, descobrir novos sons, novas vibrações…

Foi aí que percebi algo que parecia ser simples e que muitos músicos já compreendiam. Mozart, Bartolomeu Beethoven, Bach, Chopin, entre outros, classificavam tudo aquilo como a matemática clássica da harmonia dos sons. No entanto, algo me deixou encabulado ao tentar descobrir novos acordes, parecia que cada nota sonora deveria estar de alguma forma ligadas entre se para que houvesse harmonia, e que cada acorde parecia conter um significado único, “cada acorde expressava um sentimento”. Por exemplo: Am9 (Lá menor com a nona) apresenta tristeza + suspense. D (ré maior) alegria.

Cheguei a achar que tinha encontrado a chave para a criação de novos acordes, mas foi uma busca em vão. Todos os esforços não passaram de eventos mentais, por mais que eu tentasse introduzir uma nota em um acorde, o som sempre encontrava uma direção. Foi então que comecei a acreditar que todos os acordes já existiam só não haviam ainda sido executados.

Só no ano de 2013, após a queda da física clássica e o império da física quântica, as coisas começaram a se encaixar perfeitamente no complexo da relatividade. Assim como Albert Einstein eu acredito que tudo tem um sentido, que Deus não joga dados e que temos um objetivo em nossas vidas.

Por mais que muitos de nós morreremos e não encontraremos aquilo que nem mesmo saibamos o que vem a ser, a teoria quântica nos dá uma visão de um novo mundo, de uma maneira diferente de entendermos a nossa própria realidade e a verdade de tudo. Este fato se deve a teoria da incerteza quântica, onde diz que é impossível observar uma partícula sem afetar a sua realidade. Para este feito, o físico Werner Heisenberg em meados de 1925, usou a constante de Max Planck de 1900, que afirma: “Quanto maior a precisão da medição da partícula, menor é a precisão possível para medir seu momento”.  Porém, já em outra visão da teoria quântica, aparece a expressão ‘entrelaçamento’ elaborada por Erwin Schrödinger, físico de origem austríaca, quando ele realizou em 1935 uma experiência de natureza mental conhecida como Gato de Schrödinger. Ela sustenta a tese de que uma partícula está para outra, assim pode-se afirmar que tudo está conectado de alguma forma. Até mesmo se analisarmos o princípio de toda a nossa existência, antes da teoria quântica, quando grandes cientistas acreditavam, e alguns acreditam até hoje, que tudo veio do ovo cósmico, o big bem, o qual consigo trouxe a evolução, e as condições necessária para a vida. Se no início era luz, e tudo está conectado, todas as partículas estão de alguma forma entrelaçadas, realmente a de se pensar muitas coisas as quais a ciência descartavam a um século atrás.

Dessa forma ressalto que a ligação entre uma nota e outra, para que elas regem em harmonia, não poderão ser explicadas apenas por equações matemáticas, mas de uma maneira mais completa por equações quânticas. Entender como o som pode ser considerado como partículas, nos levarão a um novo mundo de experiências inovadoras, como a telepatia, a compreensão do sexto sentido da mãe, a cura espiritual… Tudo isso será possível quando o homem entender que a Luz é o ponto em comum que liga tudo isso, e que precisamos entendê-la na íntegra para chegarmos a um objetivo em comum.

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